Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil
Uma leitura atenta pelos diversificados meios de comunicação, entre os quais os jornais, diários e semanários durante o corrente ano permite-nos verificar que tem sido prestada alguma atenção à questão do trabalho infantil. Talvez seja um dos frutos da Campanha Mundial denominada «Marcha Global contra o Trabalho Infantil» no ano de 1998. Desde 12 de Junho de 2002, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem consagrado este dia para alertar acerca deste grave problema. Actualmente mais de 246 milhões de crianças com idades compreendidas entre 5 e 17 anos trabalham em todo o mundo. A maioria trabalha no sector agrícola, embora 2,5% trabalhem nas minas. A OIT chama a atenção sobre este fenómeno, pois no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, que se comerou recentemente no dia 12 de Junho, existem cerca de 246 milhões de crianças que eventualmente não brincam, não estudam, e, em média, estima-se que cada uma das crianças, nesta situação, receba 4 cêntimos por dia pelo trabalho efectuado, o que é muito pouco, se tivermos em atenção que, em alguns países asiáticos, as bolas de futebol que produzem são vendidas a 100 euros... Dá para reflectir, não é?
Mais informações in CNASTI e CEDIC.
A CNASTI consiste numa associação privada sem fins lucrativos, que reúne 13 organizações ligadas à acção católica. ao movimento sindical e a sociedade civil, cada uma com o seu quadro de preocupações e finalidades próprias, mas que na CNASTI, assumem um objectivo comum: combater o trabalho infantil, enquanto exploração e dar apoio à formação da criança com vista ao seu futuro.
A CEDIC é um Centro de Documentação e Informação Sobre a Criança situado na Universidade do Minho.CNASTI - Rua do Raio, n.º 301 - Edifício do Rechicho 3.º Andar, Sala 24 - 4710-923 Braga - Portugal Telefone: 00 351 253 265197 Fax: 00 351 253 268817 E-mail: cnasti@cnasti.pt http://www.cnasti.ptCEDIC - http://www.iec.uminho.pt/cedic
1 Comments:
Este problema que deveria de todos nós, muitas vezes, passa-nos ao lado. O trabalho doméstico infantil passa impune, na maioria das vezes, a olhares exteriores, dando lugares a formas extremas de exploração infantil.Sem protecção social e jurídica, as crianças e jovens estão, não raras vezes, sujeitas a violência e abusos sexuais ...
Até quando... Pena é que as crianças sejam tão pequeninas e a sua voz ser tão fraca!!!
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