Reflectindo ...num artigo da Joana Santos
IVG, assim NÃO OBRIGADO!
Após ter efectuado muitas leituras e ter navegado por alguns blogs que focaram a temática da IVG e acerca da questão a que iremos responder no dia 11 de Fevereiro, ou seja no próximo domingo, cheguei à mesma conclusão que a minha amiga Joana Santos: votem com e em consciência!
Bibliografia:
http://enfermagemsu.blogspot.com/
http://enfnuno.blogspot.com/2007/01/referendo-distrar-o-povo.html
http://enfermagem21.blogspot.com/2007/01/em-plena-campanha-de-referendo-sobre-o.html
http://umpoemadevezemquando.blogspot.com/2007/01/sejamos-srios.html
16 Comments:
Great blog!
Penso da mesma maneira! Acho que o referendo somente serve de desvio de outras problemáticas mais importantes! Já se fazia isso no tempo salazarista, que não tendo vivido nesse tempo por ser novo, o meu pai conta coisas!...bom já me estou a desviar do assunto. Parabéns pelo blog e continue!
Passei por aqui e há imenso tempop que o não fazia. Gostei do post e penso o mesmo!!!!!
Só não vê quem não quer o que se passa com a saúde, com a educação, com a justiça!
Um abraço e continue o bom trabalho!
Parabéns pelo blog, continua excelente.
Quanto ao post devemos respeitar as opiniões e se achas que votar não é a maneira mais correcta para ti, pode não ser para outros que defendem o sim, é por isso que cada cabeça um pensamento, e não é um referendo a formula mais correcta para estes assuntos, mas...votemos em consciencia.
Olá, Rosa!
Soube há pouco que um jovem par de namorados foi hoje a Badajoz fazer uma IVG e que, no domingo, vão votar convictamente NÃO.
É por isso (e não só) que eu sou há décadas convictamente a favor do SIM.
Mas isto foi um desabafo!
O que eu queria mesmo dizer-te era "Obrigado!" por me teres visitado no dia em que o meu louco refúgio literário comemora o seu 2º aniversário.
O bebé já começou a dizer umas palavrinhas...eh eh.
Beijinhos
De facto o problema do aborto induzido não irá ser resolvido, pois sabemos que o aborto clandestino por vários factores irá sendo realizado!
A assembleia da república deveria era lutar por leis que progetessem a maternidade, essencialmente a adolescente grávida.Gostei de passar por aqui. Continue o bom trabalho, gostei dos temas que vi!
Um beijinho da Vera!
Epá um texto pequenino?! ;)
A minha resposta em relação a esta temática está respondida no novo topico do meu blog :)
Bjs
D.
olá!
Encontrei o teu blog casualmente e desde já quero felicitar te pelo criativo e sugestivo blog.
No que toca ao tão discutível e incansável referendo,a minha opinião também tende para o "NÃO", mas para ser sincera nem sei se irei votar...o que é o veredicto de um referendo perante a vontade de uma mulher??será justo ser um país a decidir por ela??
continuação de boas postagens
até breve
@vesso
A lei espanhola é tão restritiva como a portuguesa actual, embora se diga o contrário!
«Existe despenalização até às dez semanas, em caso — comprovado — de perigo para a vida da mulher, má formação do feto ou violação».
O que se passa é que, em Espanha, as clínicas fazem-no mais ou menos à baldex, porque o governo - que nunca referendou o aborto - tem fechado os olhos a esta prática.
O que está a acontecer neste momento é que se estão a realizar 80 mil abortos por ano em Espanha. Um em cada 7 minutos e 6100 por mês. Como as sequelas a nível emocional para as jovens e casais começam a ser incomportáveis, as autoridades espanholas começaram já a perseguir as clínicas que o fazem abertamente.
«Recomeçou a debater-se a questão nos últimos meses, porque se descobriu que existem clínicas espanholas que, infringindo a lei, se dedicam a eliminar seres humanos a qualquer preço e em qualquer fase de desenvolvimento do feto», afirmou Juan António Camino, fazendo notar que estes casos já se encontram nas mãos da justiça.
«Uma sociedade que não respeita a Vida é uma sociedade sem futuro» disse, ontem, em Braga.
Cármen Ocaña, psicóloga clínica da Universidade de Sevilha, sustentou que a liberalização do aborto em Espanha não foi uma solução mas sim a criação de mais problemas.
Segundo aquela especialista, o governo espanhol - em Espanha não houve referendo sobre o aborto - optou pelo lado economicista da questão do aborto e não se dedicou a informar a população sobre as consequências físicas e psicológicas de uma IVG e a esclarecer as alternativas ao aborto.
"Para o governo é mais barato eliminar uma pessoa do que criá-la e educá-la", disse a psicóloga clínica, acusando a sociedade espanhola de ser hipócrita por gastar mais dinheiro a salvar o lince ibérico do que a ajudar as mulheres em risco de abortar.
Assente na sua experiência clínica diária, Cármen Ocaña assegurou que as mulheres, os companheiros delas e os médicos que procedem a uma IVG sofrem posteriormente de síndrome pós-aborto.
"Transtornos emocionais e afectivos, ansiedade, sentimento de culpa, de pressão, efeitos psicossomáticos, insónia, predisposição para drogas e álcool, tendências suicidas ou preocupação com gravidezes futuras" são alguns dos sintomas daquele síndrome nas mulheres.
A especialista explicou que nos homens o síndrome pós-aborto provoca tristeza generalizada, transtorno no sono, falta de respeito pelas mulheres e mesmo disfunções sexuais.
Lamentando as estatísticas espanholas que indicam que em cada quatro minutos que passam desfaz-se um casamento e em cada sete minutos há um aborto - por dia há 207 e por ano há 80 mil abortos em Espanha -, Cármen Ocaña afirmou que Portugal irá ter um "problema grande de futuro" caso o Sim ganhe no referendo de dia 11 de Fevereiro.
A esmagadora maioria dos votantes - em qualquer dos sentidos - nem sequer sabe o que é que está a decidir.
Pelo que quem vota conscientemente está, à partida, derrotado pela maioria que o faz sem saber o que faz.
Está em causa APENAS a descriminalização da prática do aborto até às 10 semanas.
Depois das 10 semanas a mesma prática continua crime.
Nada mais absurdo.
Ninguém tem o poder de decidir quem deve ou não viver.
Nem até às 10 semanas de gravidez, nem depois delas.
Não se pode decidir se é crime ou não matar-se uma criança friamente.
Por mais conveniente que isso seja para a mãe.
Gastam-se milhões, em todo o mundo, para se tentar salvar vidas.
Como se pode LEGALIZAR o extermínio - sem motivo - de 10 mil crianças por ano?
A resposta não é essa.
Todas as crianças devem ter a oportunidade que nós tivemos: a de viver.
Cabe ao ESTADO proteger as crianças indesejadas ou que não têm condições de ser criadas num ambiente desadequado.
Não vejo ninguém falar disto.
Não cabe ao ESTADO LEGALIZAR o seu extermínio.
O ESTADO tem que cuidar das suas crianças.
Legítimas ou não. Desejadas ou não.
Mas um ESTADO imundo como o nosso, ciente de que tem pela frente uma população embrutecida e desanimada, tem o inacreditável descaro de propor ao povo que recue ao tempo dos Maias, que era um povo evoluidíssimo, na época, mas que gostava de assassinar friamente as suas crianças em faustosas cerimónias sacrificiais com a maior das naturalidades.
Este ESTADO está a passar a bola ao povo mais atrasado da europa, para se descartar do DEVER de PROVER.
Mas o ESTADO tem o dever de PROVER pelos Direitos e Qualidade de Vida dos seus cidadãos.
Essa é a incumbência de um Estado de Direito.
O ESTADO NÃO QUER proteger as crianças indesejadas. Isso custa dinheiro.
O ESTADO ESTÁ, por isso, A DAR O SEU AVAL A UMA CHACINA anual. Livra-se de encargos futuros e daí lava as suas mãos.
Mas o mesmo Estado gasta milhões com deficientes à nascença, enquanto eles viverem. E ninguém aceitaria QUE O ESTADO PUDESSE MANDAR MATAR UMA CRIANÇA QUE NASÇA DEFICIENTE.
Então como se pode autorizar a morte de uma criança que vai ser saudável?
Que pode tornar-se um Einstein ou um Bertrand Russel?
Quem sabe no que se iria tornar aquela criança que é morta na barriga da mãe?
Se as mães de Egas Moniz ou de Saramago (que defende o aborto livre) tivessem decidido abortar, não teríamos nenhum prémio Nobel em Portugal.
E se as nossas próprias mães tivessem decidido abortar (e quem sabe as suas dificuldades e o que lhes passou pela cabeça na altura em que se encontraram grávidas?) por certo não iriamos votar no dia 11.
Obrigado pela citação da minha página.
Mas, para te ser franco, amiga, tenho que dizer-te que me sinto triste.
Referendar o direito à vida?!... Como é que se ousa chamar a esta caricatura de democracia "estado de direito"?
Um abraço
Amanhã haverá muitos bobocas pra votar SIM!Que triste mundo, minha gente que precida de referendo para
abulir a VIDA!
Ainda bem que sou brasileira!
Se pedimos liberdade, devemos pedi-la em todas as situações ou condições.
Obviamente que devemos ser livres, vivemos em democracia por isso mesmo, mas ser-nos dada a liberdade para matar?! NÃO!
O meu NÃO, é essencial para que um bébé viva!
Um beijo enorme para ti.
Os que votam SIM dizem que os que votam NÃO são hipócritas. Hipócritas somos todos por deixar que a VIDA se decida em referendo!!!
Olá, Rosa!
Como já comentei este teu texto, só venho agradecer as palavras que deixaste no meu post do Fausto na noite vestida de bréu.
E vou-te deixar uma nota:
aquilo que contaste ter-te acontecido quando tinhas 15 anos, fez-me lembrar o que eu procurei descrever no meu post "Uma noite de tempestade".
Lembras-te?
Beijinhos
s@rzi, paulo, sérgio,kaska,antónio,vera,
dreamaster,palavras_@vesso,
anonymous,um poema,mariana,sophia,joão,obrigado a todos pelos amavéis comentários e pela visita ao meu cantinho!
Beijinhos e abraços a todos!
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