Natal ... já não é o que era? ....
Um Mágico Natal para todos os visitantes e amigos.
O Natal de Ontem ... em muitas casas ...
Na véspera de Natal, as avós, as tias e a mãe eram as primeiras a levantar-se da cama: sinal de que o Natal estava à porta.
Enquanto os mais pequenos ainda dormiam, dirigiam-se até à horta e tratavam dos animais; por outro lado, o pai que já saíra da cama e também se dirigira para a horta, porque aí se preparava o local para a matança do porco, tinha como missão especial trazer as couves para a ceia de Natal.
Depois do pequeno-almoço, confeccionava-se a massa das filhós para posteriormente se fritarem. Após o almoço, cortavam-se cavacas de lenha para alimentar a lareira e fritavam-se as filhós (Beira-Baixa) ou filhoses (Algarve), ou ainda as azevias (Beira-Baixa) ou trutas (Algarve).

Mais tarde ficava-se na conversa, contando histórias junto à lareira, a comer os fritos já feitos, além de frutos secos tais como nozes e figos.
Perto da meia-noite, bem agasalhados, vestindo sobretudos ou samarras, lá se dirigia toda a família de casa para assistir à missa do galo.
Davam-se as boas festas a vizinhos e conhecidos que se encontravam.
É claro que, nestas festanças, o vinho, por vezes, também fazia das suas e animava excessivamente os mais boémios, que já no interior da igreja, com trajes de pastores exageravam nos cânticos ao menino. No fim da missa, beijava-se o menino recém-nascido e a festa continuava até de madrugada.

Quando os adultos regressavam da igreja, para os mais pequenos chegara a hora de dormir, não sem antes colocar o sapatinho na chaminé para a prendinha do menino Jesus. Para as mulheres, o trabalho ainda não acabara e lá punham na panela o galo eleito para o dia de Natal, ou então preparavam tudo para no dia seguinte tratarem da matança do porco (nas famílias mais abastadas economicamente) .
Enviado por e-mail por uma amiga.
Que a Estrela Alva nos ilumine a todos neste Natal.